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Notícias

26/08/2015

Eventos 2015

Formação com as especialistas da Espanha teve como foco bases teóricas de Comunidade de Aprendizagem

Formação com as especialistas da Espanha teve como foco bases teóricas de Comunidade de Aprendizagem

Entre os dias 10 e 14 de agosto, estiveram presentes em São Paulo 34 educadores brasileiros e 25 vindos de diversos países da América Latina. Eles participaram do segundo módulo de formação de formadores de Comunidade de Aprendizagem, que faz parte de um ciclo de três etapas – a primeira realizada em maio e a próxima marcada para novembro, quando serão finalizados os estágios em escolas e a escrita de um artigo, e os participantes receberão seus certificados de formadores. Os encontros são realizados em parceria do Instituto Natura, NIASE (Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa), da Universidade Federal de São Carlos, e CREA (Centro Especial de Investigación en Teorías y Prácticas Superadoras de Desigualdades), com sede na Universidade de Barcelona, na Espanha.

Fernanda Pinho, coordenadora do projeto no Instituto Natura e formadora, comenta sobre a riqueza de momentos como esses. “As formações foram pensados para que os participantes tenham contato com os pesquisadores da instituição espanhola idealizadora do projeto, e com os representantes brasileiros que estudam Comunidade de Aprendizagem e estão implementando o trabalho nas escolas. Além disso, as contribuições dos próprios participantes também são essenciais, já que trazem o retrato de diferentes realidades e contribuições essenciais para reflexão e discussão. Por isso, acreditamos que ao final dos três módulos os formadores tenham uma visão ampla do projeto e condições de realizar um bom trabalho”, explica.

Fernanda Pinho, coordenadora do Projeto Comunidade de Aprendizagem

Uma pitada de teoria e outra de prática

Carmen Elboj, professora da Universidade de Zaragoza e membro do CREA, e Maria Teresa Vazquez Cala, da equipe gestora da escola Paideuterion, na Espanha, e membro do CREA, foram as palestrantes convidadas para o evento de agosto. Elas mesclaram explicações teóricas e experiências cotidianas para mostrar como o projeto funciona na prática. "No trabalho com os alunos, precisamos nos basear em propostas que levem a resultados comprovados cientificamente, que realmente melhorem a aprendizagem das crianças, que sejam baseados nas evidências. As ações educativas de êxito funcionam em diferentes contextos, são transferíveis de uma escola para outra. Outros projetos podem andar em paralelo ao Comunidade de Aprendizagem na escola. Mas não se pode mesclá-los para que não percam sua essência", explicou Carmen. A espanhola Maria Teresa Vazquez Cala contou as experiências da escola Paideuterion, em que trabalha: "No início do trabalho com Comunidade de Aprendizagem em minha escola, os participantes das Comissões Mistas eram apenas professores. Aos poucos, os alunos foram se envolvendo e trazendo suas contribuições, o que é essencial para o enriquecimento do diálogo. Hoje, percebemos na escola melhorias significativas na aprendizagem".

Carmen Elboj, professora da Universidade de Zaragoza e membro do CREA


Fernando Pinho relembrou a importância da pesquisa Includ-ed, que dá suporte ao projeto: “Consideramos que a pesquisa traz grandes descobertas: a potência da organização da classe em grupos heterogêneos e a participação educativa da comunidade". E Carolina Briso, gerente de Comunidade de Aprendizagem no Instituto Natura, ressaltou a importância de se ter como foco a melhora da educação dos estudantes, como com a implementação das atuações educativas de êxito que acontecem nas escolas que são Comunidades de Aprendizagem.

Os participantes reuniram-se em grupos para pensar nos desafios e soluções para o trabalho com Comunidades de Aprendizagem       Os participantes reuniram-se em grupos para pensar nos desafios e soluções para o trabalho com Comunidades de Aprendizagem

 

Os principais conteúdos foram organizados nos cinco dias do evento da seguinte forma:
1. O que é uma escola como Comunidade de Aprendizagem
Os participantes formadores foram apresentados aos princípios norteadores do projeto: eficácia, equidade e coesão social.

2. Fases de Transformação

Evidenciou-se as fases de transformação necessárias para que uma escola se transforme em Comunidade de aprendizagem: Sensibilização, Tomada de Decisão, Sonho, Seleção de Prioridades e Planejamento.


3. Atuações Educativas de Êxito
Principal assunto do segundo módulo, foram apresentadas as atuações educativas de êxito numa escola como Comunidade de Aprendizagem: Participação Educativa da Comunidade, Grupos Interativos, Tertúlias Dialógicas, Biblioteca Tutorada, Formação Pedagógica Dialógica, Modelo Dialógico de Resolução de Conflitos e Formação de Familiares.

 

Texto de Beatriz Santomauro

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